
Vacinação, ventilação e atenção aos sintomas são aliados importantes na estação mais fria do ano
Com a chegada dos dias mais frios, as doenças respiratórias típicas do inverno voltam a preocupar pais e responsáveis. Resfriados, gripes, bronquiolites e até pneumonias tendem a se tornar mais frequentes nessa época do ano, especialmente entre crianças pequenas. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o número de atendimentos pediátricos pode aumentar em até 30% durante os meses de inverno.
Mas nem tudo é motivo para alarme. Com alguns cuidados simples, é possível reduzir bastante o risco de infecções respiratórias. “A queda das temperaturas e a redução da umidade do ar favorecem a persistência e a disseminação de vírus. Além disso, o hábito de permanecer em locais fechados contribui para que essas doenças se espalhem”, explica o pediatra Antonio Carlos Turner, diretor técnico da rede de clínicas Total Kids.
A imunização continua sendo uma das medidas mais eficazes na prevenção de doenças graves. A vacina contra a gripe (Influenza) é especialmente recomendada para crianças e deve ser priorizada.
“Ela representa a principal estratégia de proteção contra essa infecção, que pode evoluir para quadros mais sérios”, ressalta Turner. No entanto, ele lembra que outras viroses típicas do inverno, como as causadas por rinovírus e adenovírus (responsáveis por resfriados), ainda não têm vacinas disponíveis.
Entre os agentes mais preocupantes para crianças menores de 2 anos está o Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Esse vírus é responsável por cerca de 70% das internações por bronquiolite na faixa etária. “Prematuros, crianças com cardiopatias congênitas e doenças respiratórias crônicas precisam de atenção redobrada”, alerta o pediatra.
Atualmente, já existem medidas de proteção para grupos mais vulneráveis, como anticorpos monoclonais e vacinação específica para prematuros, gestantes e idosos.
Atenção aos sinais de alerta
Saber quando procurar o pediatra é essencial para evitar complicações. Quadros leves, como tosse e coriza, costumam ser resolvidos com o acompanhamento ambulatorial. Mas sintomas como febre persistente por mais de 48 horas (ou qualquer febre em bebês menores de seis meses), dificuldade para respirar e alterações neurológicas exigem avaliação imediata em um pronto atendimento.
“Esses cuidados ajudam a prevenir a evolução para infecções bacterianas secundárias, como sinusite, otite e pneumonia, que podem exigir o uso de antibióticos”, explica Turner.
Prevenção começa em casa
Para atravessar o inverno com mais tranquilidade, o pediatra recomenda adotar medidas simples, mas eficazes:
- Ventile os ambientes – mesmo nos dias frios, mantenha janelas abertas para permitir a circulação do ar;
- Use máscaras em locais de maior risco, como ambientes fechados e com aglomeração;
Mantenha a vacinação em dia, especialmente contra Influenza; - Invista em uma alimentação equilibrada para fortalecer a imunidade das crianças.
- Com unidades em Bonsucesso, Olaria, ParkShopping Campo Grande e ParkJacarepaguá, a Total Kids reforça que o acompanhamento pediátrico regular é o melhor aliado para proteger os pequenos e evitar sustos nos meses mais frios.

