A morte trágica de Maria Luísa Oldembergas, de 7 anos, atingida por uma pilastra que desabou em um condomínio no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro, acendeu um alerta sobre a manutenção predial, obras irregulares e o exercício ilegal da arquitetura e urbanismo. O caso, ocorrido no dia 4, expõe falhas graves na segurança de reformas e construções, destacando a necessidade de fiscalização e contratação de profissionais qualificados.
Sydnei Menezes, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ), enfatiza a importância de se contratar profissionais registrados para garantir a segurança das obras. “A fatalidade é resultado da ausência de um responsável técnico na reforma realizada. Isso configura exercício ilegal da profissão, um crime que deve ser punido exemplarmente”, alerta. Ele reforça que a regulamentação das atividades de arquitetura e engenharia é essencial para evitar tragédias como essa.
A fiscalização do CAU/RJ esteve hoje no condomínio.
A Polícia Civil investiga o caso, com suspeitas de que a área onde a pilastra caiu tenha passado por reformas recentes sem a devida inspeção técnica. A perícia apurará se houve falhas na execução da obra ou na fixação da estrutura. O incidente serve como um alerta para condomínios e proprietários: a segurança de vidas depende da regularização e profissionalismo em obras e reformas.