Na quinta-feira (14), auditores do Ministério do Trabalho realizaram uma operação de fiscalização no Aeroporto de Brasília, em resposta à demandas recebidas sobre as condições de trabalho dos funcionários e prestadores de serviço. O Aeroporto de Brasília, um dos maiores do país, foi alvo dessa ação, que priorizou a segurança e a saúde dos trabalhadores.
Rodrigo Ramos, auditor coordenador da operação, destacou que a ação abordou diversos aspectos, desde a segurança no trabalho até a regularidade das contratações e o controle das horas trabalhadas. Ramos enfatizou que, caso fossem encontradas irregularidades, multas poderiam ser aplicadas e instalações poderiam ser interditadas em casos mais graves.
Além disso, em decorrência de problemas identificados em 2016, que resultaram na interdição do Aeroporto de Juscelino Kubitschek, a auditoria fiscal do trabalho avaliou ser necessária uma nova fiscalização devido a possibilidade de haver graves riscos relacionados aos vasos de pressão, tanques de armazenamento e transporte de combustível. Como resposta, auditores foram designados para uma inspeção minuciosa, resultando em notificações a cinco empresas, incluindo a Inframerica, e outras duas responsáveis pela segurança.
As empresas notificadas apresentarão documentos relacionados aos vasos de pressão, tanques de armazenamento, tubulações e prontuários da instalação. Além disso, os mecânicos das companhias Azul e Latam também foram inspecionados quanto às questões de segurançae conforto no ambiente de trabalho.
Ao fim da operação, cinco empresas foram notificadas e apresentaram os documentos para análise. Aquelas notificadas em 2016 realizaram ajustes e correções para operar em conformidade com as Normas Regulamentadoras, visando garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável para os funcionários do Aeroporto de Brasília.