Ministério da Cidadania apresenta ações destinadas à primeira infância durante a pandemia em audiência pública

Em audiência pública mediada pela deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF), a secretária nacional de Atenção à Primeira Infância do Ministério da Cidadania, Luciana Siqueira de Miranda, apresentou nesta segunda-feira (12) as principais iniciativas do governo federal destinadas a crianças de zero a seis anos durante a pandemia.

Entre as ações, a principal é o programa Criança Feliz, iniciativa que promove visitas domiciliares para mapear a situação de famílias em vulnerabilidade e para implementar medidas que garantam o desenvolvimento infantil. De acordo com a secretária, as visitas seguem os protocolos para enfretamento da Covid-19 e são fundamentais para pensar estratégias futuras.

“O Criança Feliz tem como objetivos o rompimento do ciclo da pobreza, o fortalecimento da convivência familiar e social, o desenvolvimento infantil integral, a interação lúdica entre cuidadores e crianças e a parentalidade positiva”, afirmou Luciana Siqueira.

Na avaliação da mediadora e deputada federal Paula Belmonte, as ações são consistentes, mas precisam de mais investimentos. A parlamentar afirmou que as iniciativas precisam observar a realidade do país. “É fundamental para o desenvolvimento das nossas crianças pensar em planejamento familiar. O fechamento das escolas reflete diretamente em gravidez precoce e as políticas devem estar alinhadas com as necessidades”, afirmou a parlamentar.

A deputada federal Leandre Dal Ponte, autora do requerimento que pediu a audiência, disse que é preciso considerar as diferenças de cada estado e que é fundamental um esforço do país todo para garantir que a criança seja prioridade, mesmo em cenário de pandemia.

A audiência pública foi realizada pela Comissão Externa de Políticas Públicas para a Primeira Infância. A comissão, que é coordenada pela deputada federal Paula Belmonte, está fazendo uma série de audiências para analisar a situação da criança no país.

Foto: Alexandre Motta