Escoltado pelo Exército, Jair Bolsonaro vota no Rio

Líder das pesquisas, candidato do PSL demonstrou confiança: ‘O que eu vi nas ruas, vou ver nas urnas: vitória’

Por Bruna Motta, Fernanda Thedim e Edoardo Ghirotto

O candidato a presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) votou às 09h20 deste domingo na Escola Municipal Rosa da Fonseca, dentro da Vila Militar, em Deodoro, na Zona Oeste do Rio. Acompanhado do filho Carlos e sua esposa Michele, Bolsonaro afirmou estar confiante: “O que eu vi nas ruas, vou ver nas urnas: vitória”.

Após votar, o candidato chegou a sair da escolar e acenar para os mais de 100 bolsonaristas que o esperavam do lado de fora aos gritos “eu fiz de graça” (alusão ao escândalo de suposto caixa 2) e “mito”. De acordo com a segurança, Bolsonaro precisou voltar para a escola tamanha a confusão em frente ao local. Guardas do Exército fizeram um cordão humano que isolou a imprensa de perto do candidato.

Bolsonaro saiu por trás da escola, escoltado por mais 5 carros. De fora do veículo, o candidato ainda acenou para os eleitores e fez sinal de coração com a mão.

Diferente do primeiro turno, o esquema de segurança foi muito mais reforçado. Eleitores, até mesmo crianças, foram revistados ao entrar na escola. Na porta da seção do candidato, quatro guardas do exército, seis agentes da polícia federal e um cão farejador faziam a segurança. Bolsonaro vestia colete a prova de balas.

A organização do TRE também foi maior com a imprensa. Após um sorteio para acompanhar votação, repórteres, fotógrafos e cinegrafistas foram revistados, inclusive levantando as blusas. Cães farejadores fizeram o trabalho de conferir as bolsas da imprensa que entrou no local. Mais de 50 guardas do exército, 10 agentes da polícia federal e ainda seguranças particulares participaram do esquema de segurança.

Com cerca de 100 pessoas à espera do candidato na porta do seu condomínio, na Barra da Tijuca, ele retornou por volta das 10h. Os carros da Polícia Federal pararam na frente do condomínio, a pedido de Bolsonaro, que queria cumprimentar os eleitores. Os agentes da PF ainda tentaram convencê-lo a não sair do carro, mas o capitão desceu e acenou para a multidão, que aplaudia e gritava “Mito”, “Ele sim” e “Já ganhou”.

Fonte: Veja

Deixe um comentário