Alunos de oficinas culturais na Estrutural recebem certificados

Ação integra programação da Secretaria de Segurança dentro do projeto da Área de Segurança Prioritária (ASP), que estará na região até dezembro

AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: ROSUALDO RODRIGUES

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) promoveu, nesta quarta-feira (20), a certificação de quase 90 alunos que participaram das Oficinas Formativas e Culturais como Instrumento de Prevenção à Criminalidade. As aulas – de pintura em tela, xadrez, cinema, fotografia e ilustração – foram ministradas na Estrutural, por meio das ações da Área de Segurança Prioritária (ASP), que está na região desde junho deste ano.

“Segurança pública não é somente combate à criminalidade. Nesse contexto, as ações de prevenção são muito importantes”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública

O objetivo foi capacitar crianças e adolescentes, com idades entre 10 e 21 anos, por meio de atividades artísticas e culturais e foco na prevenção primária, a partir de valores de cultura de paz. As aulas ocorreram na Paróquia Nossa Senhora do Encontro com Deus, por meio de parceria com a instituição religiosa.

“A ASP é um projeto inovador, de governo, que tem como objetivo proporcionar melhor qualidade de vida à população da Estrutural. Desde o início da implementação do Programa DF Mais Seguro, que a ASP faz parte. O governador Ibaneis determinou que estivéssemos próximos à comunidade, levando e prestando o melhor serviço público”, diz o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo.

Para o secretário Júlio Danilo, as oficinas permitem conhecer melhor a realidade dos jovens e da comunidade, para que a atuação da SSP-DF seja cada vez mais precisa | Foto: Divulgação SSP-DF

“As oficinas nos permitem conhecer melhor a realidade dos jovens e da comunidade como um todo, para que nossa atuação seja cada vez mais precisa. Segurança pública não é somente combate à criminalidade. Nesse contexto, as ações de prevenção são muito importantes”, ele ressalta.

O secretário executivo de Segurança Pública, Milton Neves, falou da importância das oficinas para formação dos participantes. “Tenho certeza que o material que produziram e as aulas que assistiram vão contribuir de uma maneira significativa para a formação de cada um de vocês”, afirmou.

“Esta é uma nova perspectiva, inclusive para as mães vítimas de violência doméstica”Ericka Filippelli, secretária da Mulher

Disciplina

A iniciativa teve grande aceitação por parte dos alunos, que participaram das aulas com comprometimento. O subsecretário de Prevenção à Criminalidade, Sávio Ferreira, destacou “a disciplina no cumprimento dos horários e nas atividades propostas e o respeito pelos professores, pelos colegas e com cada um que estava na paróquia.”

“Percebemos ainda a tolerância com as diferenças, o respeito nas disputas de xadrez e a generosidade de cada um de vocês. Tudo isso nos fez nos apaixonarmos ainda mais pela comunidade da Estrutural”, acrescentou Ferreira.

A administradora da Estrutural, Vânia Gurgel, agradeceu aos jovens pela participação. “Vocês são o futuro, acreditamos na força de vocês. Agradeço por cuidarem desta cidade tão querida. Orgulhem-se de morar aqui, pois somos a melhor cidade para ser capacitada e termos muitas outras oportunidades. Todos os educadores, policiais e bombeiros estão de olho na formação do futuro de vocês.”

As irmãs Bruna Larissa e Brenda Freire participaram do projeto: “Ter participado das oficinas vai auxiliar nosso futuro”

A secretária da Mulher, Ericka
Filippelli também participou da cerimônia, que ocorreu no auditório do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF). “Esta é uma nova perspectiva, inclusive para as mães vítimas de violência doméstica”, disse a secretária.

Alegria em participar

As irmãs Bruna Larissa e Brenda Freire participaram do projeto e aproveitaram a oportunidade para agradecer a iniciativa. “Tenho certeza que ter participado das oficinas vai auxiliar nosso futuro”, disse Bruna. A irmã, Brenda, agradeceu a dedicação dos professores.

“Foi muito bom aprender a jogar xadrez. A gente sempre teve vontade de aprender, mas não tinha quem ensinasse. Nas oficinas tivemos essa oportunidade. A gente queria participar de todas as atividades, mas não dava, por conta do tempo e para dar chance para outras pessoas também fazerem as aulas”, disse a aluna.

Há dez anos com trabalhos sociais dentro da SSP-DF, o sargento Genivaldo Sampaio se emociona ao falar de cada projeto que envolve crianças e adolescentes. “Nosso objetivo com as oficinas era fazer com que essas crianças e adolescentes vissem o trabalho policial de outra forma, pelo lado da prevenção, pelo lado humano, mostrar que o trabalho preventivo diminui as ações policiais nas ruas”, finalizou.

*Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF